Quem sou eu

Alfinetadas, babaquices, charlatarismo, devassidade, entretenimento, falcatruas, gozações, hipocrisias, interatividade, jargões, lascividade, mentiras, notoriedade., omnipotência, palavrões, questionamentos, rock n, roll, sacanagens, tititi, ufanismo, verdades, xaropadas e zuações! Esse é o "Meu Palavrão". Um blog que comenta o nosso cotidiano, futilidades do dia a dia em crônicas diretas e cínicas violentadas por um cinísmo explícito quase sexual. Comentando política, Big Brother Brasil, o corte de cabelo da Britney, sua bebedeira no bar e até mesmo o comunismo existente na filosofia capitalista, você encontrará aqui... em breve. Aguarde!

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Talvez o Certo

Talvez o Certo

Talvez o certo fosse te deixar em paz.
Talvez o certo fosse não querer mais te ver.
Talvez o certo não passasse de um simples talvez.
Talvez o certo seja nada do que já se fez.

Talvez o certo seja mais daquilo que eu procuro.
Talvez o certo esteja aquém daquilo que é seguro.
Talvez o certo seja mais do que ouvi dizer.
Talvez o certo seja até você.

Fosse outro dia, uma outra hora ou um outro lugar,
não havendo um outro alguém, como te falar?
Não fossem estranhos em nossa curta vida a dois,
Como então haver um depois?

Há quem diga: “- Sou a bola da vez”.
E peça tempo renegando o sim com talvez.
Há quem aposte todas as fichas nesse jogo
Dizendo sim ao que vem de novo.

Talvez um dia,
Ou talvez nunca mais.
Alguém corra e nem olhe para trás.
E vá seguindo cantando outra canção.
Talvez sim... Espero que não.

Mas tenho a certeza de que nada é certo.
E o desejo de te querer por perto,
Vive aqui e me faz tão bem.
E o que faz mal, morra além.


Que morra o que não se sente!
Que nasça em mim aquilo que desmente
tua certeza em duvidar.

Que meu vício te sirva em sacrifício.
Que minha vontade traga a verdade
em que possas confiar.

Já que tão longe você possa ir,
e nesse dia não estarás aqui,
saiba que podes voltar.

Para onde saciar a sede.
Bebendo do prazer no colo de uma rede.
Saiba que terás lugar.


Pois ninguém vai viver o que vivi,
Como ninguém vai saber o que sei.
E dos amores os quais sempre sorri,
São as mágoas dos amores que hei.

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